Conselho Superior de Cinema
Durante reunião,em Brasilia,conselheiros analisaram propostas de desoneração fiscal para o setor

A ministra Ana de Hollanda considerou a reunião produtiva e disse que o conselho começa a analisar a situação tributária da cadeia produtiva do cinema brasileiro, a partir da criação de um Grupo de Trabalho dentro da estrutura do conselho, para tratar do assunto.
A representante dos realizadores de cinema, Marisa Leão, solicitou a imediata revisão nos tributos que recaem sobre o segmento, alegando a existência de uma dupla carga tributária que impede o cinema nacional de competir com os filmes internacionais. Ela apontou como prioritária a desoneração sobre as importações de equipamentos audiovisuais e sobre a receita dos produtores cinematográficos.

O presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, destacou a importância do atual momento no cenário do audiovisual brasileiro, com a proximidade da votação, no Congresso Nacional, do Projeto de Lei Complementar 116 (PLC 116) que revitaliza o Fundo Setorial do Audiovisual e renova o marco regulatório da televisão por assinatura, entre outras coisas. O projeto deve ser votado no início de agosto.
Rangel informou que durante a reunião foram dados passos importantes na reflexão de estratégias para o audiovisual brasileiro, como a discussão sobre o modelo de financiamento para o setor. Ele expôs aos conselheiros as quatro modalidades de financiamento que estão sendo praticadas atualmente: recursos públicos investidos a fundo perdido, renúncia fiscal, investimentos de empresas em fundos perdidos e aplicações no Fundo Setorial do Audiovisual com previsão de retorno de receita.

(Texto: Patrícia Saldanha,Ascom/MinC)
(Fotos: Lula Lopes, Ascom/MinC)
(Fotos: Lula Lopes, Ascom/MinC)
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